sábado, 22 de março de 2014

Suprassumos

"Bons drinks" 



Estava pensando nos "bons drink" que já bebi... As bebidas mais gostosas que não podemos de deixar de saborear , tanto álcoolicas e não acóolicas. Listei algumas que na minha opinião são divine! 

1. Caipirinha ( a tradicional bebida brasileira com cachaça, limão, açucar e gelo. Só que a com gelo de água de côco fica mais gostosa ainda) 


2. Suco KI-BA ( um suco de cereja com banana, o nome vem do alemão KIrsche e BAnane). Gente. esse suco maravilhoso não tem a textura de vitamina, ele é leve igual suco mesmo. 


3.Suco de Maracujá ( o tradicional suco da "Fruit de la Passion" produzido no Brasil é muito gostoso e azedinho) 

4. Zombie cocktail  ( essa bebida é a chamada "engana bobo". Composta por Suco de frutas, licores e rum, a gente vai bebendo porque é bem doce e acha que não está bebâda (o), mas de repente, ela sobe e ai já viu né? Mas vale miuito a pena, pois é uma delícia) 

5. Suco de Abacaxi com Hortelã ( essa bebida já tá ficando tradicional, oriunda do nordeste brasileiro a hortelão dá uma refrescância especial para aguentar o calor do Brasil) 

6. Amarula ( o perfeito licor é feito com uma fruta que dá em árvores na África. A fruta possui um considerável teor álcoolico o que deixa os elefantes e outros animais "alegrinhos" hahahah) 


7. Mojito (bebida suave e de sabor sutil é um coquetel cubano composto de rum, açucar, hortelã, lima ou limão e soda) 

8. Água ( nada mais justo que colocar essa pela substância aqui. Na verdade, ela deveria está em primeiro lugar na lista, pois além de hidratar e nos deixar com a pele linda, essa queridinha é responsável pela vida na terra. Mas, como dizem por ai: os últimos serão os primeiros)






Sugestões de Dayse Santô
Foto: Pinterest
Envie seus suprassumos para blogchicasaburridas@gmail.com 
Pode ser  comidas gostosas, sobremesas ou bebidas! ;)

Amarelo Tropical





"Não é todo mundo que fica bem de amarelo!" Essa  é a típica frase das mulheres, quando o assunto é a cor solar. Entretanto, venhamos e convenhamos, 2014 é o ano dessa cor. A seleção canarinho pode não ser a mais cotada para levar a taça, mas a energia do aclamado futebol está por toda parte. Apesar das manifestações populares – legítimas-  contra a Copa do Mundo, não há como negar que o país está em um ritmo diferente, o ritmo da alegria contagiante do futebol.  É claro que isso reflete em tudo, inclusive,  nas peças de roupas tendências dessa estação.




Apesar de ser cotada como o trend do verão, essa  tonalidade pode se tornar a cor do ano. Seja amarelo canário, amarelo ouro ou amarelo titânio...Os tons são variados, assim como a diversidade de peças que pode enfeitar o seu guarda-roupa. Como já disse a diva Gloria Kalil, a moda já se contagiou pelo verde e amarelo da seleção neste ano! Então,  vale a pena arriscar, nem que seja em um acessório discreto na cor-chave da estação!  

Por: Dayse Santô
Fotos: Pinterest 

Sob os olhos do mundo





Com o tema  " Sob os olhos do mundo",  o Minas Trend Preview chegou a sua 14ª edição. Um dos maiores eventos de moda do país reune grandes nomes nacionais e internacionais. Entretanto, é sempre bom puxar sardinha para os profissionais talentosos que possuímos em nossa terra!




O destaque, é claro,  vai para dois mineiros de sucesso. Um dele é o estilista Victor Dzenk, com elegância, cores, leveza e tecidos fluidos,  os modelitos do estilista já viraram os queridinhos das celebridade. Suas peças tem como marca a estamparia digital e uma modelagem que valoriza a silhueta da mulher.
Vale a pena conferir um pouco mais sobre suas peças.





A mineira Bhárbara Renault, proprietária da marca Jardin, também é um dos talentos mineiros e com bastante personalidade a estilista traz peças voltadas para a mulher contemporânea. Seus looks são mais dinâmicos, mas traduzem o famoso casual chique.

Apesar de  não estarem  no line up de desfiles do MTP esse ano 2014,  as marca estarão presente no salão de negócios do evento apresentando suas novas coleções.



Contato: (31) 2516-6061E-mail: renault.bharbara@jardinfashion.comhttp://www.jardinfashion.com

Contato: (31) 3025-9898E-mail: camilachiari@victordzenk.comhttp://www.victordzenk.com


Fotografias: Dayse Santô / Pinterest



sexta-feira, 21 de março de 2014

Aquela coisa do sapo virando príncipe? Não é o caso


A feiura é fundamental pelo menos para o entendimento desta história, é essa a dica para quem pretende ler A mulher que escreveu a Bíblia

“... Tinha de ceder à tentação do vulgar: recebida a mercadoria, queria examiná-la in totum, au grand complet .”  é com essa passagem do livro que traduzo a leitura da obra A mulher que escreveu a Bíblia, livro de Moacyr Scliar,  uma obra interessante que adquiri em uma troca de livros, atualmente chamada de Book Crossing que aconteceu no Café e Livraria da Praça. Posso dizer que o livro é realmente uma tentação, assim como a maçã que Eva ofereceu para Adão no jardim do Éden. Mais do que isso, é a representação concreta do desejo incontrolável, insaciável e voraz. No caso, não um desejo sexual - que seria a mais viável alusão – e sim um desejo de consumar mais do que rapidamente aquela leitura gostosa, entorpecedora, na qual o leitor não consegue se controlar e ferozmente devora cada página do livro, envolvido pela magia e sedução que o autor conseguiu transmitir com suas palavras.
Pode até parecer de mau gosto, mas é com vulgaridade, erotismo, conhecimentos bíblicos e falta de rodeios que Moacyr envolve os leitores. Os conservadores letrados e amantes da literatura diriam que a obra é a típica leitura comercial, pobre e de consumo rápido, porém, após a leitura pode se dizer que A Mulher que escreveu a Bíblia vai além, assim como a personagem principal – que é muito feia. Tadinha -, a obra pode ser considerada feia, isso mesmo, de péssimo gosto se avaliados os padrões da “boa literatura”. Entretanto, assim como a “feiosa”, a obra tem seus atrativos e pode conseguir conquistar até os que se dizem mais sábios... Rei Salomão que o diga.
 A nova versão de quem escreveu a Bíblia pode ser degustada facilmente pelos amantes  de um bom livro, com uma escrita ligeira, de palavras simples e poucos meandros, a obra consegue conciliar dois tempos distintos em uma harmonia legal e envolvente. É como se o leitor estivesse no harém de Salomão com suas setecentas mulheres e trezentas concubinas, mas conseguisse falar com as gírias e anseios de hoje em dia. De repente, é como se você estivesse assistindo não a uma sessão de terapia de vidas  passadas, onde um paciente conta suas mazelas vividas no século X a. c. Mas como se estivesse presenciando uma terapia contemporânea, onde as angústias sexuais, estéticas e culturais de uma mulher, por exemplo, continuam vivas. Não uma viagem ao passado onde as “fêmeas” sabiam seu lugar, mas como uma realidade de uma entre milhares de mulheres obscuras, longe dos “holofotes” do rico e belo rebanho de mulheres do hárem de Salomão.
Com uma linguagem que transita entre os jardins suspensos da Babilônia e os becos sem saneamento de uma favela brasileira, Moacyr consegue harmonizar a elevada dicção bíblica com o mais baixo calão da contemporaneidade. A leitura é fácil, rápida e gostosa e acredito que vale a pena ler, mais do que prazer,  a leitura traz uma libertação como a sentida  pela mulher que escreveu a Bíblia. No fim do livro ela...
Não vou dizer, né? Já que a leitura é rápida e gostosa, descubra e depois me conta que sentimento de liberdade é esse que essa mulher com doses de feiura, sacanagem e palavras chulas conseguiu nos transmitir.  Beleza não tinha, mas era a única que sabia ler e escrever.

domingo, 16 de março de 2014

Crime e Castigo


Dostoiévski + Freddie Mercury



Uma entre as inúmeras bandas de rock britânico conhecida mundialmente é a famosa Queen, a lendária banda trouxe ao mundo a boa música e juntamente o inusitado Freddie Mercury. O cantor de um talento inigualável interpretou belas músicas como Somebody to love, Love of my life entre outras. Porém, para mim a insuperável é a Raphasody Bohemian, a canção transporta o ouvinte para outra dimensão. 

No meu caso, toda vez que escuto essa música é come se eu estivesse vivenciando uma peça tetral, onde o climax da tragédia é facilmente sentido com as distorções elétricas da guitarra e, mais do que isso, é como se eu mergulhasse e resgatasse toda a memória  criada  por mim após a leitura de Crime e Castigo, clássico livro de Dostoiévski. Por alguns instantes me vejo vagando quase que álcoolizada pelas ruas de São Petersburgo à procura de  Raskólnikov ( personagem principal da obra). Não é exagero. Eu juro! A tradução da música é quase que a transcrição resumida do livro. O ouvinte como Raskólnikov é subitamente "Caught in a landslide. No escape from reality" como diz um trecho da música...

Não sei se sou a primeira a constatar isso, mas uma coisa é fato: Freddie Mercury leu Crime e Castigo ( e se apaixonou pela obra)  antes de escrever a letra dessa música, com certeza!

"Gotta leave you all behind and face the truth. Mama....Oh" (anyway the wind blows)"
Por: Dayse Santô
Video: youtube
Foto: Pinterest 

Vicent...




"Starry, starry night. Paint your pallete blue and grey. Look out on a summer's day with eyes that know the darkness in my soul..."  essa bela música de Don Maclean depertou em mim a vontade de conhecer um pouco mais sobre o pintor Van Gogh.  O holandês chamado Vincent me encantou com seus traços, riquezas de cores e por incrível que pareça por sua instabilidade emocional. Esse conjunto de caracteríticas fez com que eu buscasse mais informações sobre a história desse homem que teve uma vida curta, mas que em sua trajetória deixou uma rico acervo de belas pinturas e revolucionou uma época com ousadia, autenticidade e beleza. 



Obras como Vaso com Quatorze Girassóis, de Agosto de 1888, faz com que você transfira para seu mundo particular as diversas referências de vida. As flores amarelas e grandes, por exemplo, retratadas nesse quadro são para mim um pouco da minha personalidade. O Quarto em Arles -1888 me faz lembrar o livro Metamorfose,  de Franz KafKa e A Noite Estrelada - Cipestres e Vila, de 1889, é para mim insuperável e a tradução de algo  inexplicável: a sensação única de alegria e tristeza juntas. Algo como uma vontade de chorar de emoção e de gargalhar de felicidade. Não é exagero, é o que o grande mestre Van Gogh consegue nos transmitir com sua perfeita harmonia de cores. 

Para quem quer conhecer um pouco mais sobre ele, basta olhar na net ou comprar um belo livro com as obras e história de vida do pintor. No momento, estou lendo o livro Grande Mestres - Van Gogh, publicado pela editora Abril versão Coleções e que comprei baratinho na livraria Leitura. 

Dayse Santô
Fotos: Pinterest

Só garotos

Você pode fingir que é meu namorado?



Um flashback psicodélico de um casal de garotos é retratado em uma autobiografia como um relacionamento regado a liberdade, arte, loucuras e contradições

“Juntávamos nossos lápis de cor e folhas de papel e desenhávamos feito crianças ensandecidas, ferozes, noite adentro, até que, exaustos, caíamos na cama”. Em um mundo paralelo alimentado por lampejos de infância, amadurecimento, arte, medo, coragem, liberdade e loucura, Patti Smith e Robert Mapplethorpe escreveram nas paredes psicodélicas da Nova York dos anos 70 boa parte dos versos que compuseram a poesia lunática de suas vidas. A artista Patti mostrou através da biografia “Só Garotos” que mais do que artes plásticas, poesia, fotografia e música, Robert e ela não só viveram para a arte, como a tornaram um modo de vida. “Só Garotos” é uma metamorfose contínua com reflexos de seus progressos e retrocessos durante o tempo em que compartilharam na Terra suas infâncias eternas.
Após a leitura da obra “Só Garotos”, a sensação que se tem é que apesar de parecer uma obra clichê de “sexo, drogas e rock and roll”, ela extrapola essa visão reducionista e nos toca, nos torna íntimo dos dois personagens. Em alguns momentos, nos encontramos andando pelas ruas do Brooklin, folheando um livro na Scribner’s ou observando o colar de miçangas de Robert. Os recursos narrativos utilizados, como descrições breves, porém ricas das passagens de suas vidas, palavras doces conjugadas com realidade, detalhes e resgates de grandes nomes da arte mundial e consultas, flashbacks ou passagens à memória da personagem, fazem com que o leitor perceba a mudança de Patti e Robert, mas não perca de vista a referência infanto-juvenil desses dois garotos.
O resgate contumaz de memórias ligadas às questões familiares e religiosas de ambos é reforçado durante toda a obra como uma forma de evidenciar ou simplesmente registrar os possíveis paradoxos, medos e angustias, assim como, a coragem e a liberdade encarados, por Robert e Patti, durante suas vidas. A autobiografia, além de contar a história deles, é uma ilustração e um registro legítimo da efervescência cultural norte-americana do final dos anos de 1960 e todo ano de 1970. É também,  um recorte histórico visto de um ponto de vista subjetivo, regado a doses de arte, culto de uma época e um estilo de vida.
Apesar da visão romântica de muitas situações que viveu e até mesmo de uma linguagem, às vezes, fortemente desenhada, Patti desenvolve com coerência e medidas certas de realidade e racionalidade sua obra. Outra característica observada, é que a autora transita em uma fronteira pulverizada entre o mundo público e o privado, pois ao tornar sua vida e a de Robert pública e acessível através do livro, ela traduz possivelmente a conquista de uma das suas ânsias apontadas na obra. “Eu ansiava por honestidade, mas encontrava desonestidade em mim mesma. Por que se comprometer com a arte? Pela autorrealização ou pela arte em si mesma? Parecia um capricho somar-se à massa de excessos, a não ser que isso oferecesse iluminação”, pontua em seu texto biográfico. O que se percebe é que mais do que pulverizada essa fronteira entre a vida pessoal e artística (profissional) se confunde durante o livro e nos transmite a sensação de que é assim durante todo o tempo em que ela relata parte de sua vida, com momentos mais intensos e mais leves.
A obra caminha em sua maior parte entre momentos de dualidade, mas a marca principal é a lealdade, a cumplicidade, o espírito jovem e o compromisso com a arte que ambos possuem. Simbologias de desenhos, colares, traços, versos, sexo e músicas compõem a transição e o desenvolvimento humano desses companheiros que vai da miséria de comer pão adormecido com carne enlatada ao hall da fama dos artistas reconhecidos mundialmente. Amor, lealdade, arte, liberdade, drogas, sexo, filhos, Aids, morte, música, religião, família.  Tudo é harmonicamente orquestrado em algo realmente grande, quase parafraseando Robert, conhecido como: vida.
Essa autobiografia, assim como outras, não é só um registro pessoal da vida de uma artista, mas um reflexo real de uma época e de uma sociedade, um recorte não ficcional que mereceu e foi levado para os livros para mostrar que com polêmicas ou sem polêmicas, com riquezas ou sem riquezas, biografias e autobiografias de qualidade devem ser escritas, guardados os devidos compromissos com a honestidade e com a arte. Com esses requisitos essas obras conquistam autonomia para se bancarem e se consolidarem não como um mero registro pessoal, mas como um complemento artístico, humano e social ao mundo. “Só Garotos” é um exemplo de que não se pode tentar asfixiar, como vem acontecendo no Brasil, importantes relatos de vida que embasam e consolidam um importante segmento artístico conhecido como biografia que vem sendo suprimido no Brasil.
Por: Dayse Santô
Fotos: Pinterest
Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada....


Gente, as brasileiras começaram a assumir seus cabelos. Doa a quem doer! Muitos andam falando de "moda" do black power, mas acredito que a atitude veio para ficar. Afinal, mais do que "modinha" ou "tendência",  o cabelo afro é uma realidade no Brasil e assumir os cachos é mais do que estilo, é assumir o seu jeito de ser. Na verdade, as mulheres que estão fazendo a chamada "transição" ou o famoso "big chop" querem simplesmente aceitar os seus cabelos sem necessariamente enquadrar em um padrão do cabelo comportado: o tão ambicionado liso! Escova progressiva e alisamentos? Nunca mais, pelo menos pra mim! ;) 


O cabelo cacheado pode ser considerado "difícil", pois requer cuidados especiais, já que normalmente é mais seco e com frizz, entretanto, nada que cuidados adequados resolvam. Para manter as madeixas lindas e charmosas são necessárias diversas ferramentas para facilitar a vida das cacheadas, cremes de pentear específicos, óleos, shampoos, acessórios, isso e muito mais faz parte da lista...Essa infinidade de coisas fez com que surgissem na rede inúmeros blogs, páginas no face, instagram e canais no youtube com dicas bacanas para as mulheres que querem se livrar da "progressiva" e viver seus cachinhos!

Eu assumi meus cachos novamente, mas mais do que isso a mulher precisa estar de bem com ela mesma. Ou seja, seja com cachinhos ou chapinha, curto ou longo, claro ou escuro....Vc tem que gostar do seu cabelo do jeito que mais te deixa feliz 

Listo abaixo dois dos blogs que tratam do assunto e que eu gostei: 

buhcaixeiro.blogspot.com.br

cinthyarachel.com


Eu fiz a transição, demorei um pouco para cortar, mas quando criei coragem cortei! Estou amando meus cachinhos. Confere ai como ficou! 

ANTES 

                                           DEPOIS





Estou super happy com meus cachinhos novamente! *_*

Dê uma pesquisada e descubra dicas e opiniões legais sobre los cabellos rizados y enrulados!

Besos, chicas!